Uma tentativa de colocar por escrito aquilo que surge, às vezes, com demasiada força...

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Escultor do meu próprio ser
A natureza das restantes criaturas é definida e restringida pelas leis que se foram fixando; tu, porém, isento de tais restrições, podes, graças ao teu livre arbítrio, traçar por ti mesmo as linhas da tua própria natureza...
És uma criatura nem dos céus, nem da terra, nem mortal, nem imortal, e podes, como livre escultor do teu próprio ser, modelar-te na forma que preferires!
...
Será mesmo?
És uma criatura nem dos céus, nem da terra, nem mortal, nem imortal, e podes, como livre escultor do teu próprio ser, modelar-te na forma que preferires!
...
Será mesmo?
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Viagem
Vou percorrendo o íntimo do meu coração à procura do esconderijo onde guardei coisas essenciais para obter alguma ténue indicação sobre quem sou e sobre o que aqui mora....
O mundo afectivo da minha intimidade é denso... uma amálgama... demasiada concentração de coisas apinhadas... lógica e caprichos!
Qual a parte boa? Tu(do)!
No fundo, no fundo, quero tão simplesmente dizer-te: Obrigado por fazeres parte da parte bonita da minha história!
Porque sim! Porque tu(do) não vales a pena... vales a vida!
O mundo afectivo da minha intimidade é denso... uma amálgama... demasiada concentração de coisas apinhadas... lógica e caprichos!
Qual a parte boa? Tu(do)!
No fundo, no fundo, quero tão simplesmente dizer-te: Obrigado por fazeres parte da parte bonita da minha história!
Porque sim! Porque tu(do) não vales a pena... vales a vida!
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Só se não for...
Mordedura de cão cura-se com pêlo de outro cão, dizem... Só se não for!
A vida é um dilema singelo... ou se é bigorna ou se é martelo...
Carros velhos, homens sem abrigo a dormir agarrados a garrafas... as pedras da calçada desfeita atiradas para o meio da estrada e chove... chove muito agora e eu protejo-te com as minhas grandes mãos...
Tenho frio...
Vejo a luz da lua na tua cara...
Batem as portas, em tons de suicídio, como se fossem um corpo morto a cair no chão...
Finalmente podemos dar um ao outro tudo o que temos cá dentro!
Escureceu muito, já não estás ao meu lado...
Tenho medo...
Afinal tudo não passou de um sonho... estou sozinho e tu partiste!
Batem as portas... e vejo alguém de dedo em riste!
Olho para trás e afinal ainda lá estás.
Já não tenho frio nem medo! Leva-me para onde quiseres... por ti serei vagabundo!
A vida é um dilema singelo... ou se é bigorna ou se é martelo...
Carros velhos, homens sem abrigo a dormir agarrados a garrafas... as pedras da calçada desfeita atiradas para o meio da estrada e chove... chove muito agora e eu protejo-te com as minhas grandes mãos...
Tenho frio...
Vejo a luz da lua na tua cara...
Batem as portas, em tons de suicídio, como se fossem um corpo morto a cair no chão...
Finalmente podemos dar um ao outro tudo o que temos cá dentro!
Escureceu muito, já não estás ao meu lado...
Tenho medo...
Afinal tudo não passou de um sonho... estou sozinho e tu partiste!
Batem as portas... e vejo alguém de dedo em riste!
Olho para trás e afinal ainda lá estás.
Já não tenho frio nem medo! Leva-me para onde quiseres... por ti serei vagabundo!
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Dignidade!?
O Homem nuclear é aquele que perdeu a sua fé ingénua nas possibilidades da tecnologia e está penosamente consciente de que os mesmos poderes que lhe permitem criar vida nova contêm em si o potencial da autodestruição...
Para este "nós" o futuro tornou-se numa opção! O drama não reside na existência de um novo perigo, no futuro... o drama está, tão simplesmente, no facto de provavelmente nem sequer haver futuro...
Porque é que o Homem deve casar e ter filhos, estudar e construir uma carreira, seja ela em que área for; porque é que deve inventar novas tecnologias, construir e desenvolver novas ideias se duvida da existência de um "amanhã" que possa garantir o valor do seu esforço? Para este "nós" a vida tornou-se facilmente num arco cuja corda está partida e é incapaz de disparar uma única seta! No meio da nossa desorganização ficamos paralisados... todo o nosso ser converte-se em apatia e tédio!
Só quando nos sentimos responsáveis pelo nosso futuro é que podemos ter esperança ou desesperar... quando nos encaramos como vítimas passivas de uma qualquer burocracia extremamente complexa, passamos a vaguear de momento em momento, acabando por transformar a nossa vida numa longa cadeia de incidentes e acidentes...
Sentido de continuidade precisa-se...!
Para este "nós" o futuro tornou-se numa opção! O drama não reside na existência de um novo perigo, no futuro... o drama está, tão simplesmente, no facto de provavelmente nem sequer haver futuro...
Porque é que o Homem deve casar e ter filhos, estudar e construir uma carreira, seja ela em que área for; porque é que deve inventar novas tecnologias, construir e desenvolver novas ideias se duvida da existência de um "amanhã" que possa garantir o valor do seu esforço? Para este "nós" a vida tornou-se facilmente num arco cuja corda está partida e é incapaz de disparar uma única seta! No meio da nossa desorganização ficamos paralisados... todo o nosso ser converte-se em apatia e tédio!
Só quando nos sentimos responsáveis pelo nosso futuro é que podemos ter esperança ou desesperar... quando nos encaramos como vítimas passivas de uma qualquer burocracia extremamente complexa, passamos a vaguear de momento em momento, acabando por transformar a nossa vida numa longa cadeia de incidentes e acidentes...
Sentido de continuidade precisa-se...!
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