quarta-feira, 11 de maio de 2011

O único lugar onde não existe tempo é dentro da mente humana!

Tempo...
Em todo o lado estamos sujeitos ao tempo. Em todo o lado, como escreve o poeta, essa palavra repetida ao expoente da loucura...
Tempo! A cada instante, o tempo faz com que estejamos a ficar sem ele...
É preciso descobrir que apenas existe um lugar onde o tempo é irrelevante... o coração!
Um coração aberto e disponível ao Senhor do tempo faz com que o tempo se transforme em gozo e prazer sem limite de tempo...
Porém,, para isso, é preciso dar tempo ao tempo no acolhimento do dono do tempo, na medida em que sem tempo para perder tempo e permanecer no templo, pode acabar-se o tempo para entrar naquele lugar onde o tempo não é tempo mas templo.

Intimidade?

Se eu não confiar em mim próprio, como poderei confiar noutra pessoa?
A mesa é o lugar da intimidade. À volta da mesa descobri-mo-nos uns aos outros...
É o lugar onde perguntamos: «Como foi o teu dia?» É o lugar onde comemos e bebemos juntos e insistimos: «Vamos, come mais um pouco!» É o lugar das histórias novas e velhas. É o lugar dos sorrisos e das lágrimas.
Por outro lado, a mesa também é o lugar em que mais dolorosamente se sente o distanciamento entre os presentes. É o lugar onde os filhos sentem a tensão entre os pais, onde os irmãos e as irmãs manifestam a sua ira e os seus ciúmes, em que se fazem acusações e em que os pratos e os copos se tornam em instrumentos de violência.
À volta da mesa percebemos se há amizade e comunidade ou ódio e divisão. Precisamente porque é lugar de intimidade para todos os membros da família, também é o lugar onde a ausência dessa intimidade mais se revela.
Nada de novo, nada de surpreendente. Acontece todos os dias, em inúmeras casas. Faz parte da essência da vida, feliz ou infelizmente.